quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Linguagem e Comunicação - A trama da rede de relações


A fábula do rato  

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu até ao pátio da quinta advertindo  todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até junto do porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.


O rato dirigiu-se à vaca. E ela disse: - O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira a apanhar a sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que tinha sido apanhado na ratoeira. No escuro ela não viu que a ratoeira tinha apanhado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…          O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou para casa, mas continuou mal e com febre.

Toda a gente sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. E a galinha foi sacrificada.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
 A mulher não melhorou e acabou por morrer. Muita gente foi ao funeral. O fazendeiro decidiu então sacrificar a vaca, para alimentar toda aquela gente.

Moral da estória:
 
"Da próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma «ratoeira» na casa, toda a quinta corre risco. O problema de um é o problema de todos."

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